Montag, 3. November 2008

Notas soltas sobre Amesterdão

- lindíssima! Já cá tinha estado 2 vezes, mas sempre de raspão, com regresso a Bruxelas no mesmo dia. O que quer dizer que nunca tinha vagueado pelos canais à noite, cruzando-me com os patos e cisnes, deliciando-me com os reflexos na água e com a simetria criativa das ruelas e pontes. Realmente única...

- bicicletas. Depois dos milhares de motas em Ha Noi e Ho Chi Minh, e dos milhares de congressistas da Herbalife nos casinos de Macau, as biclas em Amesterdão são uma praga impressionante; todas a cair de podre e demasiado grandes - mas um excelente meio de transporte para a cidade

- cortinas. Devem ser proibidas por aqui. Em geral.

Sonntag, 2. November 2008

Mobilogging

Sei que já fiz esta tentativa uma vez. Mas acho que é mesmo a única forma de reanimar a minha actividade na blogosfera. E este Branco Alpino, que bem precisa.

Nada como aproveitar os momentos em que surge o impulso para escrever algo para... fazê-lo.

Como agora - entediado pelo percurso aeroporto-hotel; intrigado pelos 20 minutos que as autoridades holandesas levaram a verificar o meu passaporte (meu amigo, a foto é estranha porque é assim a minha cara, o que é que queres que eu faça?!); curioso para saber se o hamilton deu a boca outra vez (duvido - mas já vejo isso na net)...

3 dias sozinho em Amesterdão para uma conferência prometem ser... Animados :s

Sonntag, 26. Oktober 2008

Montag, 20. Oktober 2008

Não é fácil...

Depois de 17 dias disto...



voltar ao trabalho é muuuuuito duro!

Dienstag, 12. August 2008

Vamos lá ver...

Isto é uma brincadeira, não é?

Mittwoch, 6. August 2008

Samstag, 19. Juli 2008

mais Golf

Continuando ainda com o mesmo tema (os Golfes), umas linhas para eternizar na história a data da minha primeira aula de Golf - o desporto.

Depois de uma saída na sexta à noite ao "Hyve", sábado começou com uma ida ao Otelfingen Golf Park, onde me juntei a uma aula de swing.

Confesso que sempre fui um daqueles que tem dificuldades em sequer considerar o golf um desporto - para mim entra mais na categoria de passatempos, juntamente com o xadrez, as setas e o levantamento da caneca. Por definição, desporto tem que envolver alguma dose de esforço físico, para além de estratégia e destreza mental.

Como muitos preconceitos, a desmistificação vem com a prática, e nada como um bolha no dedo ao fim de 45 minutos e uns músculos doridos no dia seguinte para ter que engolir o meu menosprezo inicial (atenção - continuo a achar que, no mínimo, é um desporto menor... mas o ter-me apercebido que os profissionais não andam de golf-cart durante as competições, juntamente com a pele que continua pendurada no meu quirodactilo da mão esquerda, fez-me flexibilizar o meu cepticismo).


Quanto à aula em si, suponho que tenha valido a pena - a minha percentagem de bolas limpas no final da aula era várias vezes superior à que se verificou no início da aula mas... fiquei com a ligeira sensação que estes profissionais de golf são piores que os pastores de IURD. Vestem-se de branco, mandam umas bocas, dizem 2 ou 3 coisas que até funcionam (ok, se calhar a comparação não foi muito boa) mas... ficam-se por aí. Ou seja, queres saber mais, vem cá outra vez (e para a próxima, com uma luva, acrescento eu, porque os calos levam muito tempo a formar).

Para além do mais, a grande dica com que ele fechou o seu trio de conselhos foi: "through the ball, don't forget to go through the ball". Que é basicamente exactamente a mesma coisa que passei anos a ouvir os meus professores de ténis dizer - pelos vistos, tenho problema em levar as coisas até ao fim. Para a próxima levo a minha raquete de ténis - a essa ao menos as minhas falanges já estão habituadas.


Donnerstag, 17. Juli 2008

Divergências conceptuais

Seguindo com a temática automobilística, aproveito para contar um dos meus primeiros choques com a realidade suiça.

Regras são regras, sejam de etiqueta ou de trânsito. E não há nada mais sagrado para um suiço do que as regras. Claro que esta postura não é muito compatível com a de um latino. Irritam-me particularmente as regras injustificadas ou absurdas. Ou o tratamento igual de situações desiguais. Enfim, nem vou entrar por aí...

Bem, mas voltando à história que me propunha contar - para além de eléctricos e banqueiros, há outros personagens típicos que povoam as ruas de Zurique - radares. E nao falo só de radares de velocidade - esses também os há aos pontapés, e não são daqueles amadores, precedidos de paineis luminosos gigantes - são radares profissionais, camuflados por trás de árvores, e cuja localização é periodicamente actualizada. Piores do que estes são os colocados nos cruzamentos, junto aos semáforos, que quando um carro passa com amarelo armam-se em paparazzi - flashada com eles!

Conclusão - ao fim do primeiro mês, já tinha, que eu tivesse dado por ela, 4 flashadas. E em época de crise, as flashadas estão pela hora da morte, ou não estivesse eu na Suiça, pelo que estamos a falar de muitas centenas de francos.

Não fosse o meu carro estar registado a milhares de kilómetros de distância, num nome que não é o meu e num endereço onde ninguém que eu conheço mora... e isto poderia ser um problema. Mas como estamos na Suiça - é um problema na mesma.

Um destes dias, tinha uma comitiva de polícias em frente ao meu carro. Comecei portanto o dia bastante leve e afinal, parece que é mesmo verdade - eles acabam sempre por apanhar-te.

Moral da história - aceitam-se donativos.
E é favor não se meter com as regras dos suiços.

ao menos lá em baixo não há radares...

Dienstag, 15. Juli 2008

15 anitos

3 meses e meio depois de cruzar a fronteira entre a EUropa e a Suíça, cá estou eu a lançar(-me) mais um blog.
Porquê agora? perguntarão os mais curiosos, intrigados ou simplesmente sem mais nada que fazer. Não, não foi por estar farto de ouvir "Então para quando esse novo blog?" O que me leva a quebrar a inércia e preguiça, e lançar-me em nova aventura (que um blog é sempre um grande investimento, principalmente em tempos de bear market) é mesmo uma efeméride de monta que se comemora exactamente hoje. Um aniversário marcante, de alguém muito especial. Não são os 30 anos de ninguém (tão na moda hoje em dia), mas sim os 15 anos do meu companheiro de todas as horas!


Como sentida homenagem ao meu fiel e inseparável companheiro, decidi-me a avançar finalmente com o Branco Alpino. Sim, a côr do CJ.

Que venham mais 15 anos, 180 mil kilómetros, e muitas viagens e aventuras. Ou então as que puderem ser. Até que a ferrugem nos separe.

(e agora, para comemorar, vou dar uma volta... de carro).