Donnerstag, 17. Juli 2008

Divergências conceptuais

Seguindo com a temática automobilística, aproveito para contar um dos meus primeiros choques com a realidade suiça.

Regras são regras, sejam de etiqueta ou de trânsito. E não há nada mais sagrado para um suiço do que as regras. Claro que esta postura não é muito compatível com a de um latino. Irritam-me particularmente as regras injustificadas ou absurdas. Ou o tratamento igual de situações desiguais. Enfim, nem vou entrar por aí...

Bem, mas voltando à história que me propunha contar - para além de eléctricos e banqueiros, há outros personagens típicos que povoam as ruas de Zurique - radares. E nao falo só de radares de velocidade - esses também os há aos pontapés, e não são daqueles amadores, precedidos de paineis luminosos gigantes - são radares profissionais, camuflados por trás de árvores, e cuja localização é periodicamente actualizada. Piores do que estes são os colocados nos cruzamentos, junto aos semáforos, que quando um carro passa com amarelo armam-se em paparazzi - flashada com eles!

Conclusão - ao fim do primeiro mês, já tinha, que eu tivesse dado por ela, 4 flashadas. E em época de crise, as flashadas estão pela hora da morte, ou não estivesse eu na Suiça, pelo que estamos a falar de muitas centenas de francos.

Não fosse o meu carro estar registado a milhares de kilómetros de distância, num nome que não é o meu e num endereço onde ninguém que eu conheço mora... e isto poderia ser um problema. Mas como estamos na Suiça - é um problema na mesma.

Um destes dias, tinha uma comitiva de polícias em frente ao meu carro. Comecei portanto o dia bastante leve e afinal, parece que é mesmo verdade - eles acabam sempre por apanhar-te.

Moral da história - aceitam-se donativos.
E é favor não se meter com as regras dos suiços.

ao menos lá em baixo não há radares...

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